Segundo entrevistados, o povoamento da regional começou após a década de 1970. Antes, no local, existiam fazendas que foram loteadas. A venda dos terrenos começou mesmo em 1955, mas só mais tarde houve um aumento populacional.A senhora Olga Vieira Leite lembra que, em 1972, quando se mudou para lá, só existiam uns cinco moradores no local. O bairro não apresentava, nessa época, nenhuma infraestrutura. Segundo ela, “não tinha água, não tinha luz, não tinha ônibus, não tinha nada, só um comércio pequeno”. Inclusive, como não havia ruas asfaltadas, a senhora Maria José Ferreira de Oliveira, que reside no bairro há 22 anos, conta: “para construir as casas, o pessoal trazia o material e a água nas costas”.A conquista de melhorias para a população local aconteceu aos poucos, graças à mobilização dos próprios moradores, por meio da associação comunitária ou de abaixo-assinados dirigidos ao poder público. A senhora Olga comenta que “todo mundo participou do sofrimento daqui. Eles [os alunos] estudavam em uma escola longe, andavam mais de uma hora para ir para a escola e voltar”. Depois de muita pressão dos moradores, a primeira escola foi construída, em 1981. Hoje, para o senhor Juscelino Soares de Souza, o bairro já tem muito mais conforto.De acordo com informações da defesa civil da regional, a região teve um acelerado crescimento populacional nos últimos anos. Principalmente na comunidade conhecida como Eucaliptos, esse aumento se deu por meio da ocupação de terrenos em área de risco, formando assentamentos precários. Por esse motivo, em 2005, aconteceu um acidente grave no local, o que levou a Prefeitura de Sabará a construir 32 casas para atender à população atingida.