Projeto Periferias em Rede é Lançado no Aglomerado Santa Lúcia em BH

Com a proposta de formar uma rede de parceiros dentro e fora das comunidades, que possam trocar experiências, compartilhar ações, projetos e realizar atividades conjuntas e em parceria, foi lançado o Periferias em Rede.

A atividade aconteceu dia 05 de julho, na Casa do Beco, centro cultural localizado na Barragem Santa Lúcia. Fruto da parceria entre a ONG Favela é Isso Aí e a Casa do Beco, vai atualizar, ampliar e dar continuidade ao Guia Cultural das Vilas e Favelas de Belo Horizonte, lançado em 2004 pela antropóloga Clarice Libânio.

Um dos objetivos do projeto é mapear e divulgar oportunidades, ofertas, espaços e agentes culturais atuantes nas periferias da Região Metropolitana e da capital.

Clarice Libânio, coordenadora-executiva da Favela é Isso Aí, conta que “o Periferias em Rede surge para gerar pontes entre os diversos projetos e potenciais existentes dentro destes territórios, inicialmente em Belo Horizonte e Região Metropolitana” e complementa “a Ideia é fortalecer o que já existe.”

Já o produtor, gestor cultural e presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Rômulo Avelar, ressaltou os traços importantes das favelas como a criatividade e reforçou a estima pela criação de pontes entre as comunidades. Destacou que “os Centros Culturais Municipais têm uma importância singular para reforçar os objetivos do projeto.”

Para a presidente da Rede Minas, Luiza Castro “o Periferias em Rede é absolutamente condizente com o que a Rede Minas se propõem, que é a ocupação da cidade pela cultura” e complementa “plantar smentes e deixar questões é nossa tarefa.”

Entre suas várias ações, o projeto, prevê o lançamento de um Guia, a realização de seminários, a construção de um mapa colaborativo das comunidades e a realização de vídeos sobre as periferias e os projetos culturais e socioculturais que nelas atuam.

Mestre Tito, dançarino e mestre de capoeira, morador da região do Barreiro, deixou um recado “É importante valorizar os artistas de favelas, capoeiras, sambistas e toda variedade existente nas comunidades.”
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