Conjunto Ziláh Spósito População: 2108

O Conjunto Zilah Spósito foi criado em 1991 em uma área que foi dividida em lotes pela Urbel para fins habitacionais. Segundo moradores mais antigos, o local teria sido doado pela dona da Fazenda, chamada Ziláh Spósito, para construção de casas populares.

O Conjunto Zilah Spósito foi criado em 1991 em uma área que foi dividida em lotes pela Urbel para fins habitacionais. Segundo moradores mais antigos, o local teria sido doado pela dona da Fazenda, chamada Ziláh Spósito, para construção de casas populares. Os moradores vieram de áreas consideradas de risco nos bairros Estoril, Mineirão, Jardim Leblon, São Rafael, Taquaril, Alto Vera Cruz, Lixão e, principalmente, das margens do córrego Sarandi, no bairro Itatiaia. Algumas famílias moradoras de rua também foram assentadas no conjunto.

Os primeiros barracos eram de lona, mas após dois anos de ocupação houve um incêndio que destruiu tudo. Nessa época o conjunto era conhecido como capa preta. Segundo Joaquim Ubirajara, um dos moradores, eles se mobilizavam para que o governo disponibilizasse recursos para a construção das casas. De acordo com a Urbel, a comunidade era organizada, eles realizavam assembléias diariamente. Não existia uma associação, mas uma equipe de negociação, formada por dez moradores.

Após muita negociação os moradores receberam as casas semi-prontas. Hoje o conjunto conta com escolas públicas, linhas de ônibus e creche.

Calendário

Festa Mês Dia Local
Festa Junina Junho R. Carnaúba / Igreja Santa Luzia
Girassol Agosto Centro Cultural Zilah Spósito

Conjunto Ziláh Spósito
Conjunto Ziláh Spósito
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Conjunto Ziláh Spósito
Conjunto Ziláh Spósito
Conjunto Ziláh Spósito
Conjunto Ziláh Spósito

Artistas

O Conjunto Zilah Spósito tem uma atuação importante do Centro Cultural da Prefeitura, que cede espaço, por exemplo, para o ensaio de artistas. A comunidade tem pelo menos 16 artistas-solo e grupos culturais. A maior parte da produção artística é na área da dança: são cinco artistas, que somam 31,2% do total. Em segundo lugar estão as áreas do artesanato e da música, com quatro cadastros (25%) cada e em terceiro as artes plásticas representadas por dois cadastros (12,5%). Também foi cadastrado um grupo de teatro no conjunto. A maior necessidade relatada é a de recursos materiais e financeiros para produção do trabalho artístico, citada por todos os artistas entrevistados. Atualmente, o Centro Cultural tem chamado os artistas para reuniões periódicas, com o objetivo de organizá-los para mapear as necessidades de formação e organizar shows e exposições. A maior parte dos eventos é realizada na praça de convívio do Conjunto Ziláh Spósito, onde fica o centro que existe há oito anos.