Livro de ensaios discute temas ligados às favelas da capital

O livro “Pensando as favelas de Belo Horizonte – Ensaios” reúne artigos de profissionais ligados à área das ciências sociais, comunicação e ciências humanas que escrevem sobre a situação das vilas e favelas da capital. O objetivo do livro é trazer reflexões sobre as favelas de Belo Horizonte, suas particularidades e experiências, a partir de uma visão mais pluralista.

O prefácio do livro é um capítulo especial onde a equipe Favela é Isso Aí entrevista o sociólogo, especialista em política habitacional, Maurício Libânio, que há 30 anos milita no campo da urbanização e regularização urbana.

A primeira parte do livro, que conta com quatro ensaios, intitulada “Representações e visões sobre as favelas” busca desmistificar a idéia dualista da favela, que é negativa quando se refere às condições de vida dos moradores e positiva quanto ao aspecto cultural, ligados à arte e cultura. Esta primeira parte conta com textos de Clarice Libânio, Luciana Moreira, Márcia Maria da Cruz e Josemeire Alves.

A segunda parte “Arte, cultura e transformação” trata deste tema a partir da análise da arte do individuo para a coletividade tendo como exemplos o rap, o hip hop de forma gera e a música como meio de informação e circulação de idéias. No texto “Singular” de Ludmila Ribeiro ela identifica o hip hop como um movimento urbano que representa uma possível intervenção social e ativa efetiva, ou seja, através das letras de músicas os indivíduos que moram na periferia encontram espaço para externar os pontos de vista com relação às desigualdades, a pobreza e a injustiça social. Também participam desta segunda parte o sociólogo José Márcio Barros e a jornalista Edilene Lopes.

O livro ainda tem um capítulo especial com matérias e textos publicados no site WWW.favelaeissoai.com.br. Neste capítulo são abordados temas como “O papel das ONG’s na periferia”, a origem das favelas de Belo Horizonte, leis de incentivo à cultura e outras.

SUGESTÃO DE FONTE

Clarice Libânio – coordenadora da ONG Favela é Isso Aí – 3282-3816