Edição 2020 - Mostra da Diversidade Cultural Imagens da Cultura Popular - RMBH

A Edição 2020 da Mostra da Diversidade Cultural: imagens da cultura popular trouxe novamente à cena a Região Metropolitana de Belo Horizonte, com participantes de Belo Horizonte e Contagem.

Foram contempladas 17 iniciativas que revelam a diversidade cultural dos territórios, da música à agroecologia. Contribuem para a transmissão de saberes ancestrais e para a preservação da cultura local. Cada grupo realizou três ações, que envolveram cerca de 500 trabalhadores, entre artistas, produtores e técnicos.

Para enfrentar os desafios do isolamento social, em virtude da pandemia do COVID-19, parte das atividades foi realizada de forma remota, em Mostras transmitidas pela internet, e parte presencial, em Instituições de Longa Permanência, voltadas para idosos, público prioritário desta edição.

A culminância da Mostra foi gravada em forma de show e exibida publicamente através de projeção em telões instalados no Terminal Rodoviário de Belo Horizonte e no Aeroporto Internacional Tancredo Neves.

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Conheça os projetos desta edição:

  • O Samba é Meu Dom -  Grupo Trio Choro

    O Samba é Meu Dom - Grupo Trio Choro

    Projeto idealizado por Alvimar Neri Pinto, em 2020, parte da premissa de que a cultura e a arte transformam a vida das pessoas. Para tanto, o Grupo Trio Choro leva um repertório de música brasileira, principalmente o samba de raiz e o Chorinho, a lares de idosos e entidades assistenciais.

  • Bahkita Nós Poetas - Casa das Poesias

    Bahkita Nós Poetas - Casa das Poesias

    Um espaço de compartilhamento de saberes e produção de artes, cuja missão é fazer Poesia Sustentável. Projeto idealizado por Lisiane Aguiar em 2020, é coordenado por Flávia Barboza. Atende a mais de 100 famílias da Vila Andiroba, com ações que oportunizam o contato com poesia, música, teatro e saberes ancestrais. Realiza ainda distribuição de cestas básicas, materiais de higiene e limpeza, livros, brinquedos, lanches e almoços, com a intenção de mitigar os efeitos danosos de se viver em situação de vulnerabilidade.

  • Retratos - Minas de Minas Crew

    Retratos - Minas de Minas Crew

    O coletivo Minas de Minas Crew, representado pela graffiteira Carolina Jaued, retrata grupos, movimentos, coletivos, empreendimentos realizados, criados e concretizados por mulheres em todas as áreas. A ideia é mostrar a potência da sororidade. O grafite é a ferramenta para produzir encontros e registrar histórias de mulheres que estão além do seu tempo. O coletivo assina diversas pinturas em Belo Horizonte e realiza oficinas de formação em escolas públicas e centros culturais.

  • Grupo Cultura do Guetto

    Realidades Artísticas - Grupo Cultura do Guetto

    A Associação Cultural Grupo Cultura do Guetto existe desde 2006 e atua na formação em danças urbanas de jovens e adultos da zona noroeste de Belo Horizonte. Também desenvolve projetos para o atendimento de crianças e jovens em situação de risco e vulnerabilidade social.

  • Oficina de plantas medicinais - Roots Ativa

    Oficina de plantas medicinais - Roots Ativa

    O Roots Ativa é um coletivo que atua desde 2008 no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, seguindo os princípios da cultura Rastafari e gerando renda e formação para jovens e mulheres da comunidade. Atua nas frentes: cozinha Roots Ativa, para a produção de alimentos integrais; Spiralixo, gestão comunitária de resíduos orgânicos, junto à Rede Lixo Zero Santa Tereza; Farmacinha Roots Ativa, com atendimento terapêutico com plantas medicinais e remédios caseiros; Núcleo Marcus Garvey, um espaço cultural para a realização de atividades de formação, oficinas e encontros; e Salão Cabelereiro, voltado para a estética negra.

  • Chorinho de Emoção - Ivone Lopes e Grupo Roda Viva

    Chorinho de Emoção - Ivone Lopes e Grupo Roda Viva

    Projeto desenvolvido pela cantora Ivone Lopes e o Grupo Roda Viva, entre setembro de 2019 e dezembro de 2020, com atendimento às 28 Instituições de Longa Permanência de Idosos filantrópicas existentes em Belo Horizonte. O Projeto promoveu, inicialmente de forma presencial e, após a pandemia do COVID-19, online, 22 apresentações musicais (de chorinhos e sambas antigos) com uso de figurino e adereços de época, o que permitiu o resgate de memórias afetivas desse público.

  • Moda, memória afetiva, customização e sustentabilidade - Lolita Az Avessas

    Moda, memória afetiva, customização e sustentabilidade - Lolita Az Avessas

    O projeto Lolita Az Avessas foi criado em 2018 por Lorena dos Santos, e funciona na Cia Candongas desde então. Utiliza a customização de roupas e acessórios para fomentar a criatividade e exercitar a memória de idosas moradoras do Bairro Cachoeirinha, Belo Horizonte. Nas oficinas compartilham diferentes técnicas de costura que visam à sustentabilidade.

  • As Cantadeiras do Alto Vera Cruz - Meninas de Sinhá

    As Cantadeiras do Alto Vera Cruz - Meninas de Sinhá

    O grupo Meninas de Sinhá, formado por mulheres do Alto Vera Cruz, firmou-se como um dos mais importantes e premiados ícones da cultura popular mineira. É composto por cerca de 20 senhoras, com idade entre 65 e 85 anos, que cantam e dançam sua cultura, promovem oficinas de vivências e shows pelo Brasil. Em 24 anos de existência, as Meninas de Sinhá já visitaram cerca de 30 cidades, foram duas vezes à Polônia e já realizaram variadas oficinas gratuitas para o público 60+. Em 2019 promoveram o Primeiro Encontro Longeviver, um evento que enfatizou a força, a beleza e o talento do público idoso de Belo Horizonte e região. Desde a sua fundação o grupo já atendeu a mais de 20 mil idosos através de shows, oficinas e palestras motivacionais.

  • Em busca das Capitais de Minas Gerais -  Tesoureiros

    Em busca das Capitais de Minas Gerais - Tesoureiros

    A primeira versão do projeto Tesoureiros aconteceu em 2012, no Festival de Inverno de Sabará - 337 anos de fundação e 301 anos de elevação à Villa, no Centro Histórico de Sabará. Nesta apresentação, o quarteto de palhaços Serpentina (Denise Fonseca), Barrão (Júlio Barros), Luba (Luciene Oliveira) e Senhor Flores (Zildo Flores) mapeava os pontos turísticos da cidade para sensibilizar as pessoas sobre a importância da preservação do patrimônio material e imaterial.

  • Roda de Viola em Asilos - Grupo Comitiva Esperança

    Roda de Viola em Asilos - Grupo Comitiva Esperança - Viola caipira

    O Grupo Comitiva Esperança Viola Caipira nasceu em 2007, na cidade de Contagem, com o intuito de praticar, fortalecer e fomentar a prática da viola caipira e seus modos. Além de vários outros projetos, realiza apresentações musicais em lares de idosos. O intuito do grupo é promover a alegria e preservar a prática da viola caipira, que foi tombada como patrimônio imaterial brasileiro, através de um repertório de músicas consagradas e que marcaram a vida do público, sempre tocadas na viola caipira. A Comitiva Esperança também realiza oficinas em projetos que beneficiam pessoas com deficiência auditiva. Atende a escolas e projetos sociais.

  • Canto de Amor – Grupo de seresta

    Canto de Amor – Grupo de Seresta

    O grupo de seresta Canto de Amor, com oito anos de formação, foi criado com o objetivo de recriar as antigas serenatas que marcaram época na cidade de Belo Horizonte, quando grupos se apresentavam em varandas e sacadas, com a intenção de tocar os corações das pessoas com canções de autoria dos grandes compositores da música popular brasileira. O grupo se apresenta principalmente em instituições e lares de idosos.

  • Sou Geração Alegria - Grupo Sangê de Minas

    Sou Geração Alegria - Grupo Sangê de Minas

    Sangê de Minas é um grupo folclórico e cultural de quadrilha, fundado por Márcia Regina Xavier de Souza. É composto por moradores do bairro Aarão Reis, de Belo Horizonte. Em 2016 foi premiado com o título de vice-campeão do Grupo Especial do Arraiá de Belo Horizonte. Realiza, em média, 120 apresentações nas temporadas de festas juninas em igrejas, creches, lares de idosos e festas públicas. Anualmente promove o "Arraiá do Sangê de Minas" para a sua comunidade, com atividades especialmente pensadas para os idosos.

  • Morro do Papagaio 50 Mais - Rua do Livro

    Morro do Papagaio 50 Mais - Rua do Livro

    Propõe a edição do livro: Morro do Papagaio: artes e contos que encantam que reúne textos de autoria de moradores do Morro do Papagaio. São histórias de homens e mulheres que viveram em tempos difíceis nessa comunidade, compartilharam lutas, conquistas, afetos e alcançaram a superação. Apresenta poemas, pinturas e fotografias de jovens artistas do Morro do Papagaio, desenhos e textos de crianças, sobre seus sonhos e esperanças. São memórias vivas, antigas e novas, transformadas em letras e imagens. A ideia foi dar mais visibilidade ao Morro do Papagaio, incentivar outros moradores a contarem suas próprias histórias e inspirar outras gerações a conhecerem mais este lugar, repleto de conquistas, tradições e culturas. O projeto é uma iniciativa do da Rua do Livro, uma organização de moradores que desde 2018 atua com atividades de incentivo à leitura para esta comunidade.

  • Black na Laje – Banda Black Machine

    Black na Laje – Banda Black Machine

    Idealizado pela banda Black Machine, Black na Laje é um projeto sociocultural que, desde 2017, tem como objetivo promover arte, música e mistura dos estilos musicais voltados para as comunidades e artistas emergentes. A cada edição, a banda seleciona 10 artistas da comunidade para participar da construção de uma música autoral, misturando ritmos e estilos, e gerando um fonograma e videoclipe para potencializar a divulgação do seu trabalho musical. Caminhando para a terceira edição do projeto, já foram produzidos 20 artistas que hoje fazem parte da cena cultural do Brasil.

  • Afrofotografias

    Afrofotografias: oralidade e exercício de memória - Miriam Aprígio

    O projeto de pesquisa de Miriam Aprígio, mulher quilombola, professora e historiadora, traz uma abordagem sobre as vivências das matriarcas do Quilombo dos Luízes, situado na zona oeste da capital mineira. Partindo de uma produção audiovisual e da elaboração de um livreto sobre as matriarcas, visa fomentar o debate sobre o histórico de ocupação do território ancestral, em diálogo com as gerações atuais. Como parte da pesquisa, que vem sendo realizada desde 2006, o trabalho ressalta o importante legado mantido por alguns dos sujeitos remanescentes das diásporas – a saber, os moradores do Quilombo dos Luízes, reconhecido como patrimônio Imaterial da cidade de Belo Horizonte.

  • Grupo Teatro Entre Elas - Casa do Beco

    Grupo Teatro Entre Elas - Casa do Beco

    O Grupo Teatro Entre Elas, projeto da Casa do Beco, reúne senhoras com idades que variam entre 60 e 83 anos, moradoras do Morro do Papagaio/Barragem Santa Lúcia e Alto Vera Cruz para, através do teatro e da Arte terapia, compartilhar e discutir suas experiências, emoções e questões de vida. A iniciativa surgiu em 2011, fruto de um desejo antigo da equipe da Casa do Beco de trabalhar com mulheres da comunidade.

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Editora Favela é Isso Aí

Mostra a diversidade cultural das periferias brasileiras

Desde 2004, com o lançamento do Guia Cultural das Vilas e Favelas de Belo Horizonte, Favela é Isso Aí vem se dedicando a pesquisar e publicar dados sobre as manifestações culturais dos territórios onde atua. Nestes mais de 15 anos já foram publicados 21 volumes.

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