Edição 2011 – Mostra Favela é Isso Aí

Pela primeira vez realizada em forma de Mostra integrada, a edição 2011 uniu dois projetos de sucesso. De um lado, o projeto Diversidade Musical, financiado pelo Fundo Municipal de Cultura,e, de outro, o Festival Favela é Isso Aí – Imagens da Cultura Popular Urbana, já em sua terceira edição, recebendo filmes de vários cantos do país e que também tem a diversidade como sua marca. Com convidados muito especiais, a programação incluiu debates e palestras sobre a arte, cultura, identidade e cidadania nas vilas e favelas brasileiras.

O projeto “Favela é Isso Aí apresenta a diversidade musical das favelas de Belo Horizonte” selecionou, através de edital público, seis grupos e cantores, cada um dentro de seu estilo, que puderam gravar seus discos no Estúdio comunitário Favela é Isso Aí. Além de promover a gravação dos artistas, foi feita também a gravação do clipe de suas músicas de trabalho. Os vídeos foram assinados por realizadores convidados a integrar o grupo de produção da ONG: P.drão, Marcelo Reis, Sávio Leite, Arthur Senra e César Maurício.

Visualizar o catálogo

Conheça os artistas selecionados:

  • Imagem de Tuta e Eliseu

    Tuta e Eliseu

    José Francisco e Eliseu Santana, a dupla “Tuta e Eliseu”, primos em terceiro grau, aprenderam a gostar de música desde criança, junto a rodas de parentes. São dois apaixonados pela música de seresta e chorinho. Tiveram trajetórias e carreiras diferentes, apresentando-se em diversos lugares, com grupos, ou duplas musicais, em cidades mineiras como Moeda (cidade natal de ambos) ou Itabirito. Após se encontrarem em Sarais no Centro Cultural Urucuia, iniciaram a parceria e desde então se apresentam em diferentes regionais de Belo Horizonte.

  • Imagem de Jacaré e Jacarandá

    Jacaré e Jacarandá

    Espedito Marques, o Jacaré, nasceu em Baldim, Minas Gerais, iniciou-se na música por influência de amigos, tocando violão em reuniões. Participou de varias duplas sertanejas, cantou em corais de instituições religiosas e Folia de Reis, além de serestas e congado. Geraldo Magela Pereira, também conhecido como Jacarandá, é natural de Jequeri, Minas Gerais, aos dezesseis anos iniciou sua carreira artística, influenciado por parentes. Em 2006, a dupla se conheceu em corais religiosos. Juntamente com o músico Tião do Pandeiro participaram de várias festas de família. Tocaram na inauguração do Centro Cultural Lindéia Regina, na regional Barreiro, em Belo Horizonte, passaram, desde então, a se apresentar em vários centros culturais da capital.

  • Imagem de Cacá Gualberto

    Cacá Gualberto

    Compositor, violonista e percussionista, o morador do Alto Vera Cruz, Ricardo Gualberto, conhecido como Cacá Gualberto, interessou-se por música e aprendeu a tocar pandeiro, aos dezesseis anos. Em 1994, ingressa no grupo “Simplicidade”, de samba e pagode, como percursionista, e em 1999, começa a atuar como interprete. Com o término em 2002, ingressa em outros grupos, até optar pela carreira solo. A partir de 2003, passou a receber convites para shows e eventos culturais. Já se apresentou no “Conexão Vivo 2010”, “10º Réveillon da Barragem Santa Lúcia”, “Teia 2007”, “2º Festival de Arte Negra (FAN)”, dentre outros.

  • Imagem de Navalah

    Navalah

    A Banda Navalah (antiga Banda Navalha) formou-se no fim de junho de 2003 no aglomerado da Serra Belo Horizonte. A proposta sempre foi abordar temas políticos, humanos e comportamentais, nas músicas. Criar entretenimento e reflexão ao público são objetivos do grupo. As influências musicais vêm do grunge, punk rock e pop alternativo. O grupo é formado por Jansey Valdez na guitarra e vocal, Luciano Luiz Reis no contra baixo e vocal e Glays Valdez na bateria.

  • Imagem de Mc Fael

    Mc Fael

    MC Fael, morador do Conjunto Granja de Freitas, região leste de Belo Horizonte – BH, interessou-se por música aos 10 anos. Teve grande influência de um primo DJ, através de festas promovidas por ele. Começou a cantar aos dezoito anos. Fez shows em diversos ambientes da cidade. Conquistou o troféu de melhor “MC 2009” na casa noturna “Bar Brasil”, em BH. Além da música, desenvolve a atividade de educador social, e ministra oficinas de funk para crianças na comunidade onde reside.

  • Imagem de A corte convida

    A corte convida

    Formado em 2004, o grupo foi idealizado por Eduardo Vieira, o “DW” e teve participação de Lauana Nara, a “Preta Rara”; Thiago Almeida, o “MC Monge” e Poliane Honorato, a “Poli Honorato”. Com o tempo, “A Corte” abriu-se para a entrada de outros componentes. Tem como influências os gêneros “MPB” e “Samba”, fermentando tudo com muito RAP. Os componentes do grupo desenvolvem e integram diversas atividades culturais em Belo Horizonte, como o “Duelo de Mc’s”. Ganhou em 2005 com a música “A Voz da Alma”, o “Prêmio Bambaataa de Hip-Hop de BH”, na categoria “Melhor Letra de Rap do Ano”.

Veja outras edições

Editora Favela é Isso Aí

Mostra a diversidade cultural das periferias brasileiras

Desde 2004, com o lançamento do Guia Cultural das Vilas e Favelas de Belo Horizonte, Favela é Isso Aí vem se dedicando a pesquisar e publicar dados sobre as manifestações culturais dos territórios onde atua. Nestes mais de 15 anos já foram publicados 21 volumes.

Conheça os livros

Acompanhe nas redes sociais