Edição 2022 - Mostra da Diversidade Cultural: imagens da cultura popular – Juiz de Fora

Em Juiz de Fora, a Mostra da Diversidade Cultural aconteceu pela primeira vez em 2022, com o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora, ACAV, Praça CEU e FUNALFA.

Foram premiadas 25 iniciativas nas mais distintas áreas culturais – da cultura popular ao circo, passando por música, fotografia, literatura, teatro, dança, capoeira e hip hop – que trouxeram ao público parte significativa da diversidade cultural do local.

Foram envolvidas mais de 300 pessoas nas ações da Mostra Final, que contou com apresentações de Bloco de Carnaval, roda de samba, batalhas de hip hop, discotecagem exposição fotográfica, entre outras.

A Mostra também apoiou e contribuiu para a realização de ações descentralizadas junto ao movimento LGBTIA+ e aos grupos de capoeira locais. Promoveu ainda atividades de formação e transmissão de saberes em escolas, instituições filantrópicas e espaços comunitários.

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Conheça os projetos desta edição:

  • O peso da pele

    O peso da pele

    Alessandra Crispin, cantora, compositora e instrumentista mineira, tem 16 anos de carreira. Formada em canto e percussão pela Universidade de Música Popular Bituca, participou em 2013 do programa The Voice Brasil e lançou o seu primeiro álbum “Meu nome é Crispin” em 2016.

  • Flora Brasilis

    Flora Brasilis

    O projeto Flora Brasilis, criado em 2016 pelo violinista André Ravi, desenvolve trabalhos de pesquisa e formação de repertório voltado para a música instrumental brasileira e peças autorais. Em 2021, participou do Cataguajazz e no mesmo ano estreou o projeto “Flora Brasilis Convida” com a participação da cantora Débora Maré. Atualmente o projeto está em processo de gravação do 1º EP.

  • Mulheres do Samba de JF

    Mulheres do Samba de JF

    Criado em 2021, o grupo Mulheres do Samba de JF busca resgatar e divulgar a cultura do samba, além de promover a diversidade, visando reduzir a desigualdade étnico-racial e de gênero no setor artístico-cultural.

  • Gafieira para Todos

    Gafieira para Todos

    O Gafieira para Todos é uma ação cultural de Bruno Johnson e Débora Maciel, professores de dança de salão e participantes do Coletivo Gafieira do Brejo. Criado em 2021, o projeto, que já beneficiou mais de 100 pessoas de todas as idades, visa difundir a prática do Samba de Gafieira em Juiz de Fora, através de “aulões” gratuitos em locais periféricos da cidade.

  • Fragmento Vermelho – Grupo Nun

    Fragmento Vermelho – Grupo Nun

    O Grupo NUN nasce em 2018 com a proposta de promover dança e pesquisa na área, mais especificamente a dança contemporânea. Atualmente o grupo conta com oito bailarinos, com formação e caminhos distintos dentro da dança, o que culminou em um grupo com referências diversas.

  • Mulheres de Bamba

    Mulheres de Bamba

    Mulheres de Bamba é um movimento criado em 2022 por mulheres de vários grupos de capoeira da cidade de Juiz de Fora. O objetivo é mostrar, incentivar e dar visibilidade à presença das mulheres nas rodas de capoeira.

  • Grupo Afro Lata Expressões

    Grupo Afro Lata Expressões

    O grupo, criado em 2004, reúne 30 integrantes, do bairro São Benedito, beneficiando crianças a partir dos sete anos, adolescentes e adultos em situação de risco social. Promove oficinas e apresentações musicais com instrumentos de materiais reciclados.

  • Pedepoesia do grupo Caravana de Histórias

    Pedepoesia do grupo Caravana de Histórias

    O grupo “Caravana de Histórias" foi criado em 2015 com o intuito de estimular a prática artística da contação de histórias no cotidiano das escolas públicas de Juiz de Fora. De 2015 a 2019, montou quatro espetáculos: “Se bicho eu pudesse ser”, “Velhos Tempos de mim: saberes e sabores da infância”, “Quer saber se quero outra vida?” e “Pedepoesia”.

  • Violas e Histórias – Fabrício Conde

    Violas e Histórias – Fabrício Conde

    Fabrício Conde é violeiro, escritor e contador de histórias. Em 2012 ganhou o 1º Concurso Instrumental Estúdio 66, do Canal Brasil; em 2014 o XIV Prêmio BDMG de Música Instrumental; e em 2022 o 2º Prêmio da Música Popular Mineira da Rádio Inconfidência. Com seis discos autorais, um DVD e dois livros publicados, trabalha na divulgação da cultura popular brasileira, se apresentando em vários estados e países.

  • Bloco Afro Muvuka

    Bloco Afro Muvuka

    Muvuka é um bloco afro formado no início de 2019, que traz a proposta dos ritmos afro-baianos em suas apresentações e oficinas de percussão. Trabalha os toques dos tambores do Samba Reggae, Samba Afro, Samba de Congada e algumas canções do Axé Music. Busca cultivar o senso de identidade e preservar os valores socioculturais africanos, com respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.

  • Café com Hip Hop

    Café com Hip Hop

    O projeto Café com Hip Hop foi criado em 2006 na Casa de Cultura Evailton Vilela e tem como mestre de cerimônias o rapper Negro Bússola, um dos fundadores da instituição. Com a finalidade de agregar as manifestações da cultura hip hop já realizou mais de 300 edições por vários estados, além de edições especiais com artistas nacionalmente consagrados, como Marechal, MV Bill e Kmilla CDD, Dexter e Racionais MCs.

  • Espaço Hip Hop

    Espaço Hip Hop

    O Espaço Hip Hop é um coletivo de cultura de rua criado em 2021, que utiliza espaços públicos para promover e incentivar a cultura urbana em Juiz de Fora. Há um ano vem ocupando o vão do Viaduto Hélio Fadel com eventos que promovem a arte e a cultura hip hop, com seus quatro elementos, agregando ainda o skate e o basquete de rua.

  • O Grande Cirquinho

    O Grande Cirquinho

    O ator e artista circense Luiz Bonsaver começou sua pesquisa e estudos em circo em 2010, especialmente na área do malabarismo. Participou de convenções e workshops, desenvolvendo um modo singular de se fazer malabarismo com múltiplas técnicas, expressão corporal e dança.

  • Afoxé filhos de Oyá da Zona Norte

    Afoxé filhos de Oyá da Zona Norte

    O Grupo Filhos de Oyá, lançado em 2008, é originário da casa de candomblé “Abassa yá oyá inguerecy” e o primeiro afoxé da Zona Norte de Juiz de Fora. São 130 integrantes, sendo 30 percussionistas, 20 crianças, 50 brincantes, 10 integrantes da ala da benção e 20 da capoeira.

  • Filhos do Arco-íris - Cia EITA!

    Filhos do Arco-íris - Cia EITA!

    A Cia EITA! é um grupo teatral criado em 2018, através do programa Gente em Primeiro Lugar. A companhia produz espetáculos teatrais e oficinas artísticas e tem como premissa fazer um teatro de consistência e qualidade para o público, fortalecendo e resistindo na cena teatral de Juiz de Fora.

  • Batalha Diversa

    Batalha Diversa

    Criado por Raul Magalhães, bailarino, professor, coreógrafo e produtor cultural, o projeto propõe fomentar o cenário das danças vernaculares afro-estadunidenses em Juiz de Fora, através de uma batalha de danças. O evento tem como modelo as manifestações que desde a década de 70 acontecem nos bairros periféricos dos Estados Unidos. As chamadas JAM’s (festas ou reuniões culturais), comandadas por um DJ e um mestre de cerimônia (MC), são momentos de celebração da cultura hip hop e promovem a socialização e o intercâmbio cultural.

  • Workshop percussivo de ritmos

    Workshop percussivo de ritmos

    As musicistas Rozita Boechem e Jana Castro propõem um workshop gratuito de musicalização para a comunidade, em parceria com a Associação de Moradores do Bairro Monte Verde, com foco em ritmos brasileiros como Ijexá, Baião, Xote e Samba. O objetivo é resgatar os valores históricos e culturais e oferecer oportunidades de acesso à formação musical para a comunidade rural.

  • Grupo Juiz de Fora em Serenata

    Grupo Juiz de Fora em Serenata

    Criado em 2001, com o objetivo de manter vivas tradições e cultura dos versos e das melodias, o grupo conta com a participação de mais de 25 seresteiros, homens e mulheres, todos na terceira idade, unidos pela vontade de cantar.

  • Rodas de poesia – Confraria dos Poetas

    Rodas de poesia – Confraria dos Poetas

    A Confraria dos Poetas nasceu em 2004 e é coordenada por Eric Meireles de Andrade, com três antologias poéticas publicadas e responsável por realizar festivais, eventos literários e cursos. Entre os seus objetivos estão o de dar apoio aos escritores locais e promover a inserção da literatura na vida de jovens estudantes.

  • ZumZumZum convida Vinil é Arte

    ZumZumZum convida Vinil é Arte

    O ZumZumZum convida Vinil é Arte nasce em 2021 da parceria entre os DJs Pedro Paiva, do coletivo Vinil é Arte e FaustoZ, do Baile da ZumZumZum. A ideia é proporcionar ao público uma vivência híbrida entre o som analógico do vinil e o formato digital. A experiência, que teve duas edições, reflete nos repertórios dos DJs, que ultrapassam as barreiras do tempo-espaço e levam o espectador para uma viagem musical sem fronteiras.

  • Quando o carnaval voltar

    Quando o Carnaval Voltar

    “Quando o Carnaval Voltar” é uma mostra fotográfica de Gabriel Brandão. Fotógrafo, desenhista, professor e diretor de fotografia, estudou na antiga Escola Ateliê de Imagem Espaço Cultural, no Ateliê Marcelo Casali e na Academia Internacional de Cinema. Fotógrafo documental tem em seu currículo a participação na Projeção no Festival de Fotografia de Tiradentes – “Testemunho para o não esquecimento – Fotos da tragédia de Brumadinho”, entre outras e diversas exposições individuais.

  • Associação de Capoeira Corpo e Alma

    Associação de Capoeira Corpo e Alma

    A Associação de Capoeira Corpo e Alma tem mais de 34 anos de fundação e busca manter viva a cultura da capoeira em Juiz de Fora. Criada por Ronaldo Resende, Mestre Gato, hoje tem também Halfred Angelo Resende, Mestre Kiko, entre outros participantes, para manter seu legado. Desde 2013 promove a tradicional Roda da Praça de Santa Luzia, entre outros eventos voltados à integração dos capoeiristas da cidade.

  • O Beco é a Saída

    O Beco é a Saída

    O BECO Casa de Cultura é um polo cultural formado por agentes culturais atuantes em Juiz de Fora. Situado na zona leste da cidade, às margens do Rio Paraibuna, abriga diversas linguagens artísticas, com os objetivos de valorizar o artista local e levar arte e cultura para uma parte da cidade ainda carente de programação cultural: "o outro lado do rio".

  • Sereias da Mata - Renaya Dorea

    Sereias da Mata - Renaya Dorea

    Renaya Dorea é uma artista multidisciplinar afro-indígena que dialoga com as poéticas da diáspora africana pela auto representação de mulheres afro latinas em múltiplas linguagens. Membro da APAN e cofundadora do Coletivo Descolonia, é realizadora do documentário Afrodites (2016), entre outros curtas. Idealizadora do projeto #sereiasdamata, já produziu mais de 80 sereias negras pelo Brasil, entre espaços como o Festival Graffiti Queens, a Bienal Nacional da UNE e a Mostra Negras Autoras (via Natura Musical).

  • Trava Ball

    Trava Ball

    A Trava Ball é uma festa que tem o intuito dar visibilidade a pessoas Travestigeneres, usando a cultura Ballroom como uma ferramenta de acolhimento e representatividade. As balls são festas em que as pessoas se reúnem para disputar prêmios em diversas categorias. Mais que entretenimento, a cultura ballroom é um ato político que ganhou força e se tornou uma forma de expressão de pessoas LGBTIA+ e de corpos pretos e latinos, que resistem ao preconceito e lutam por espaço e respeito. Em Juiz de Fora é organizada pela Ballroom Kunt JF, Astra JF e House Off Império, com a coordenação de Sol Mourão.

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Editora Favela é Isso Aí

Mostra a diversidade cultural das periferias brasileiras

Desde 2004, com o lançamento do Guia Cultural das Vilas e Favelas de Belo Horizonte, Favela é Isso Aí vem se dedicando a pesquisar e publicar dados sobre as manifestações culturais dos territórios onde atua. Nestes mais de 15 anos já foram publicados 21 volumes.

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